Quem sou eu?
No mesmo ano que conclui o curso superior, dei um novo passo na minha trajetória ao entrar no mundo da docência. Tornar-me professor de Artes foi uma escolha importante, uma maneira de compartilhar minha paixão e inspirar outros a explorarem os vastos horizontes da criatividade. Desde então, tenho incentivando meus alunos a descobrirem o poder transformador da expressão artística.Minha trajetória é uma amálgama de herança artística, educação e a constante busca pela beleza no inusitado. Como artista plástico e professor, continuo explorando novas fronteiras, criando obras e guiando outros na descoberta do seu potencial artístico. A arte, para mim, não é uma vocação, mas um processo de criação de si mesmo.
Recentemente, dei mais um passo ousado na minha carreira educacional. Reconhecendo a crescente importância da tecnologia e da aprendizagem online, lancei meu próprio método de ensino. Através de cursos online especializados em fotografia, desenho e história da arte, busco alcançar um público mais amplo e proporcionar a alunos de diferentes lugares a oportunidade de explorar sua criatividade e aprimorar suas habilidades. Esses cursos representam não apenas uma extensão do meu comprometimento com a educação, mas também uma resposta às demandas de um mundo em constante transformação. Acredito firmemente na capacidade da educação para empoderar indivíduos e transformar vidas. Ao compartilhar meu conhecimento e experiência, busco inspirar outros a descobrirem e desbravarem os caminhos da expressão artística e do entendimento da história da arte.
Um capítulo a parte nessa história de como me tornei artista e professor é marcada pela logo que define a identidade visual da empresa Sonhos entre Pedras. A logo "nasceu" de um estudo de geometria que costumava fazer em pequenos cadernos que eu mesmo fazia. Viajava no transporte coletivo em Salvador, e no meio do caminho, desenhava, rabiscava e anotava de tudo que pudesse ser interessante. Num desses esboços, registrei o esquema geométrico da marca que iria apelidar anos depois de Eclipse. O conceito só veio anos depois, em 2009, quando fundei a primeira ideia de um estúdio criativo. O nome Sonhos entre Pedras, porém, só surgiu em 2011, a partir de várias referências: de Raul Seixas a Ailton Krenak, Michelangelo, Pink Floyd e tantas outras ideias.
Em 2024, a Eclipse completa 20 anos. Ufa, passou muito rápido! Vejo com alegra que ela mantêm a consistência visual, comunicabilidade e a proposta conceitual ainda tem um tom contemporâneo. As atualizações foram mínimas nessas duas décadas, pois a construção geométrica possui uma forte estrutura, coesa e ao mesmo tempo simples e sofisticada.