A ideia que radicaliza com o status quo da relação de gênero e abre um debate amplo no âmbito da luta por direitos é o conceito de heterossexualidade como uma instituição política que retira o poder das mulheres (Rich,1993), apresentado por Adrienne Rich em seu artigo Compulsory Heterosexuality and Lesbian Existence.
Irei debater a ideia da heterocentricidade diante das quatro referências apontadas acima com a intenção de pensar o ensino da arte diante do paradigma da diáspora africana e seus desdobramentos na educação básica.
A ideia de heterocentricidade compulsória perpassa, no artigo de Adrienne Rich, um amplo espectro de lutas de poder entre sujeitos, corpos e perpetuação do poder heteronormativo. Ainda assim, a autora idealiza uma perspectiva em que mulheres têm capacidade de lutar contra o padrão masculino naturalizado na sociedade capitalista pelas suas instituições mais consolidadas: o trabalho, a família, a religião e o estado. Esta mesma ideia inspira Judith Butler a buscar uma ruptura com este padrão pela via da filosofia e traça uma definição ontológica de sexo. Butler evidencia esta marca histórica como uma imposição do modo de vida do homem sobre a mulher. De acordo com a autora:
Referências
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